Fusão entre PSDB e Podemos pode não acontecer
Presidente da sigla em Goiás, Glaustin da Fokus já falou que via dificuldade na união

A fusão entre o PSDB e o Podemos pode não acontecer. Conforme divulgado pelo portal Brasil24horas, nesta quarta-feira (11), esse seria o sentimento na sigla que, em Goiás, é presidida pelo deputado estadual Glaustin da Fokus (Podemos).
Glaustin, inclusive, já disse em outros momentos que a fusão entre os partidos era difícil. Uma nota da direção nacional do Podemos deve ser emitida, em breve. No PSDB, o sentimento é o oposto.
Os tucanos decidiram, durante Convenção Nacional, na última quinta-feira (5), pela possível fusão com o Podemos. A informação foi divulgada em coletiva pelo presidente nacional da sigla, ex-governador de Goiás, Marconi Perillo, após o evento na sede da legenda, em Brasília.
“Aprovada hoje, com presença maciça dos convencionais, com quórum de 99,3% a favor de todas as autorizações que a gente precisava. Eram três: incorporação do Podemos, delegação executiva nacional para tomar as providências com vistas ao novo diretório, dentre outras autorizações, por exemplo, para fazermos fusão, incorporação ou federação com outros partidos. Tivemos presença muito expressiva com convencionais do Brasil inteiro.”
Segundo ele, o PSDB mostra sua unidade interna e compromisso pelo Brasil. “Estamos felizes e nos sentimos ainda mais responsáveis, já que o partido nos deu essa carta para fazermos o melhor.” Com a autorização, o PSDB pode finalizar as conversações com o Podemos, além de outros partidos, conforme Marconi. Assuntos como nome, número e direção ainda não foram discutidos. “No primeiro momento, a discussão é apenas com o Podemos.”
O deputado federal Aécio Neves esclareceu que o partido precisava cumprir essa questão estatutária, que é característica do partido. “Agora não precisaremos mais consultar outras instâncias”, resumiu. “Na próxima semana, vamos retomar a conversa com o Podemos para definir questões estaduais, de governança. Vamos dar uma alternativa ao lulopetismo e ao bolsonarismo.”