Aliados e advogados avaliam que Bolsonaro deve ser condenado em agosto e preso em outubro
Previsão é feita com base no andamento acelerado do processo

Após os interrogatórios dos réus da ação penal da trama golpista, encerrados na última terça-feira (10/6), aliados e advogados avaliam que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve receber a sentença em agosto e preso até outubro deste ano.
A previsão se sustenta na rapidez dos ritos processuais no Supremo Tribunal Federal (STF) até agora e na expectativa de desenrolar das próximas fases.
Agora, com a realização dos interrogatórios, começa a correr o prazo para que as defesas solicitarem diligências complementares. É esperado que os advogados protocolem esses pedidos. A expectativa, pelo comportamento até agora, é que Alexandre de Moraes, ministro relator do caso, indefira as solicitações e abra
novo prazo de 15 dias para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresente as alegações finais, reforçando o pedido de condenação.
Na sequência, o tenente-coronel Mauro Cid e a defesa de Bolsonaro terão o mesmo prazo para falar no processo.
Moraes deve rejeitar todos ainda em agosto, com o julgamento sendo agendado de imediato. Bolsonaro poderá apresentar embargos em setembro, que também devem ser recusados.
A decretação da prisão do ex-presidente, dentro desse cronograma imaginado pelos advogados e aliados, deve ocorrer até outubro com esgotamento das possibilidades processuais, segundo todas as expectativas.