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oriente médio

Israel aceita proposta de cessar-fogo de 60 dias, mas Hamas recusa

Proposta aceita por Israel incluiria retorno de dez reféns vivos e 18 mortos em duas fases em troca de um cessar-fogo de 60 dias

Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (Foto: redes sociais)
Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (Foto: redes sociais)

(O Globo) Israel aceitou a nova proposta de um cessar-fogo temporário para o conflito em Gaza, confirmou a Casa Branca nesta quinta-feira. O grupo terrorista Hamas, por sua vez, disse que o plano “não atende a nenhuma das demandas do nosso povo, a principal das quais é o fim da guerra e da fome”.

Os detalhes do texto ainda não foram revelados. Porém, segundo o jornal israelense Haaretz, uma fonte de Israel familiarizada com o assunto disse que o plano incluiria o retorno de dez reféns vivos e 18 mortos em duas fases em troca de um cessar-fogo de 60 dias na Faixa de Gaza.

Ainda segundo a fonte, a proposta americana, apresentada pelo enviado do presidente Donald Trump, Steve Witkoff, não inclui uma exigência para que Israel encerre a ofensiva militar e se retire do enclave palestino, mas observou que “o texto permitiria ao Hamas entender que o acordo poderia levar a um cessar-fogo de longo prazo na prática”.

O jornal também cita fontes palestinas e árabes, igualmente envolvidas nas negociações, que afirmaram mais cedo, antes da resposta do movimento islamista palestino, que o Hamas considerava aceitar o acordo, apesar das preocupações sobre a retomada dos ataques israelenses quando metade dos reféns for libertada.

— O Hamas não tem muita escolha e está encurralado devido à deterioração da situação humanitária na Faixa de Gaza e aos danos contínuos às suas finanças e capacidades de governança — disse uma dessas fontes ao Haaretz.

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