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ENTORNO

Casal do crime é preso em Goiás após roubar R$ 3 milhões em cargas de caminhões

Polícia identificou roubo de 12 caminhões de carga na BR-116, entre o Paraná e São Paulo, o que causou prejuízo a mais de 10 empresários

Casal é preso em Goiás por integrar grupo especializado em roubo de cargas no Paraná
Casal é preso em Goiás por integrar grupo especializado em roubo de cargas no Paraná (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Um casal foi preso nesta terça-feira (10) por policiais civis da Delegacia Municipal de Santo Antônio do Descoberto, no Entorno do Distrito Federal, suspeito de furtar cargas no Paraná. O homem e a mulher são integrantes de um grupo especializado em roubos de cargas que, ao todo, já causaram um prejuízo de R$ 3 milhões.

A investigação que levou a prisão do casal começou no último dia 14 de maio após envolvidos em um roubo registrado em outubro de 2024, em Campina Grande do Sul, serem localizados. Na ocasião, o próprio motorista do caminhão teria participado do crime, sendo aliciado pelos suspeito para registrar um boletim de ocorrência sobre um falso assalto.

Até o momento, a polícia conseguiu identificar o roubo de 12 caminhões de carga na BR-116, entre o Paraná e São Paulo, o que causou prejuízo a mais de 10 empresários. Além disso, 12 pessoas foram presas e 15 mandados de busca e apreensão cumpridos.

Casal é preso em Goiás por integrar grupo especializado em roubo de cargas no Paraná (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Depois de descobrirem que eram alvo de investigação da polícia, o casal fugiu para Santo Antônio do Descoberto, onde foram localizados e presos. Os dois foram levados para a delegacia e autuados pelos crimes de roubo de cargas e extorsão. Os dois seguem à disposição da Justiça.

Roubo de cargas

Desde fevereiro deste ano, a Polícia Civil de Goiás realiza uma operação contra um grupo suspeito de roubar cargas e vender produtos pela internet. Foram cumpridos cinco mandados de prisão e quatro de busca e apreensão em Goiânia.

O grupo, com mais de 20 membros, atuava no roubo de cargas em São Paulo e receptação em Goiás, utilizando uma estrutura logística para armazenar, adulterar e transportar os produtos roubados. Eles também falsificavam notas fiscais para dar legalidade aos produtos e os vendiam online.

O líder do grupo já está preso na Bahia e comandava o crime de dentro da prisão. Ele é considerado um dos maiores ladrões de cargas do estado e tem um histórico de prisões em Goiás e Pernambuco.